22.5.06


Código de diversão

No fim de semana fui conferir o Código Da Vinci. Confesso, aliás, que fui com um pé atrás em função das várias críticas negativas que li sobre o filme. No entanto, o que encontrei foi uma adptação fiel do livro de Dan Brown e uma sessão dedicada tão somente à diversão. Adaptações cinematográficas de livros são sempre complicadas, principalmente porque o diretor normalmente precisa lidar com o fator tempo, o que não permite levar à tela muitos detalhes descritos nas páginas de um livro.
De qualquer forma, ao ler o Código Da Vinci é possível identificar ali um roteiro praticamente pronto para o cinema. Portanto, não foi surpresa a fidelidade desta adaptação. As atuações dos atores, com excessão de Ian McKellen (Sir Leigh) e Paul Bettany (o monge Silas), procuram não ser maiores do que a obra prima de Dan Brown. Tom Hanks, Alfred Molina, Jean Reno e Audrey Tautou, que têm no currículo trabalhos bem personalistas trabalham em função do filme e não o contrário, o que resulta em atuações corretas, mas mornas. Deixando de lado as polêmicas religiosas e as teorias da conspiração, o filme garante uma boa diversão, com efeitos visuais bacanas (as reconstituições históricas e as cenas em que Langdon desvenda alguns criptogramas) e respeito à obra original.

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