Meus 10 filmes (+ 1)
Gosto de listas. Os dez melhores isto, os quinze piores aquilo. Perco um tempão lendo essas coisas. Então dia desses a Ieda me perguntou qual era meu filme favorito. Não soube responder de pronto, mas fiquei pensando na questão. Daí resolvi fazer minha própria lista com meus 10 filmes favoritos. Não foi fácil. Primeiro fiz uma seleção com 20 filmes e olha que foi difícil deixar alguns de fora. O segundo passo foi limar 10 - tarefa árdua - e então ranquear os vencedores. Tenho certeza que devo ter cometido alguma injustiça até porque considero que cada filme tem seu lugar de acordo com meu humor. Mas vá lá...se a Ieda queria uma resposta agora ela a terá de forma detalhada. Aí vão meus 10 filmes favoritos.
Brasil/2002
Um dos elementos que faz um filme ser especial é a surpresa. Quando fui ver esse filme no cinema não fazia idéia do que se tratava. Mas quando saí da sala só pensava "putz, o cinema nacional tá do ca@#%$lho!!!". A narrativa me prende do começo ao fim e o humor é equilibrado com a presença do Pedro Cardoso. Além disso sou fã de anti-heróis e o personagem de Lázaro Ramos é o próprio mocinho cheio de defeitos que não mede esforços para conseguir o que quer.
Um dos elementos que faz um filme ser especial é a surpresa. Quando fui ver esse filme no cinema não fazia idéia do que se tratava. Mas quando saí da sala só pensava "putz, o cinema nacional tá do ca@#%$lho!!!". A narrativa me prende do começo ao fim e o humor é equilibrado com a presença do Pedro Cardoso. Além disso sou fã de anti-heróis e o personagem de Lázaro Ramos é o próprio mocinho cheio de defeitos que não mede esforços para conseguir o que quer.
EUA/1998
Se o elemento surpresa é importante. Esse aqui tem o elemento soco no estômago. Lembro do meu queixo caído quando Laurence Fishburne levanta uma pilha e diz: "o ser humano foi transformado nisso". Adoro filmes em que diretores apresentam sua idéia de futuro e essa sacada foi fantástica. Além disso esse filme dividiu ao meio o conceito de filmes de ação/ficção. Todo mundo copiou o visual, os efeitos especiais, os diálogos de Matrix. Mas esqueça o que veio depois. Matrix Reload e Matrix Revolution são como os filmes que tentam copiar o original com o agravante de tentarem ser pseu-intelecto-complicadinhos. Mas isso não é assunto pra essa lista...
EUA/1994
Esse filme entrou e saiu umas duas vezes da minha lista. Não sabia se deveria incluí-lo ou não. Mas no final resolvi deixá-lo sob o seguinte argumento: não canso de assistir. Não importa o horário, mesmo que eu tenha que acordar no outro dia seis da manhã. Amo o personagem de Tom Hanks, a trilha sonora do filme e a narrativa sensacional. Mas, sobretudo, adoro a mensagem por trás da simplicidade da história. Como um cara limitadíssimo pode chegar longe sendo ele mesmo e tendo um bom coração. Ou algo perto disso.
#07 - CORRA LOLA CORRA
Alemanha/1998
Alemanha/1998
Se eu trabalhasse com cinema, este teria sido um filme que gostaria de ter feito. Simplesmente porque concordo totalmente com a idéia presente nele. Uma simples escolha feita durante um segundo da sua vida pode alterar completamente o seu futuro. A idéia pode até ser simples, mas a forma como o diretor Tom Tykwer transpõe isso para a tela é fantástica. Linguagem moderna e roteiro criativo fazem com que esse filme entre na minha lista.
EUA/1995
Quando penso em um filme épico é esse que me vem a cabeça. Todos os elementos que fazem um bom filme estão presentes em Coração Valente: paixão, aventura, violência, fotografia, diálogos. Enfim, um filmaço. Morando na Irlanda dá para sentir um pouco mais do clima desse filme, já que ele fala da independência da Escócia por parte da Inglaterra. E tudo o que acontecia por lá naquela época acontecia de forma semelhante nesta ilha. Quero ver quem não se emociona com o grito final de William Wallace: Freeeeedooooommmm...
Gosto de histórias do fantástico, que beiram o absurdo. E se tem um cara que sabe transpôr essas narrativas para o cinema é o Tim Burton. E ainda usando como ninguém elementos góticos e sombrios. Una tudo isso com uma linguagem poética e temos Peixe Grande, um dos filmes mais maduros de Tim Burton.
Espanha, França/2002
Filme certo na hora certa. Quando vi esse filme estávamos começando a pensar seriamente na possibilidade de empacotar tudo e vir para Europa. A história é sobre um rapaz francês que descola um trabalho no Ministério da Fazenda, mas ele tem que melhorar sua fluência em espanhol. Ele então passa a dividir um apartamento em Barcelona com outros estudantes de várias partes do mundo. Ele vive experiências fortes e não pensa duas vezes em jogar tudo para o alto e ir atrás de seus sonhos que, definitivamente, não residem na burocracia de um órgão público. Sacou o filme no lugar e hora certa?
EUA/2003
Aqui está o +1 do post. Me reservo o direito de citar dois filmes, porque não dá pra falar de Kill Bill apenas com o vol.1. A obra-prima de Quentin Tarantino só está dividida em duas porque não coube em um único filme. Só ele, Tarantino consegue fazer algo tão moderno com tantas citações às antigas séries de kung fu. E só ele consegue mesclar violência elevada ao quadrado com o desvecho maternal de Kill Bill - e diálogos que só Tarantino sabe dirigir, claro. Merecida medalha de bronze pela coleção de alguns dos meus personagens preferidos do cinema: a Noiva, Budd, Elle Driver, Bill...
Aqui está o +1 do post. Me reservo o direito de citar dois filmes, porque não dá pra falar de Kill Bill apenas com o vol.1. A obra-prima de Quentin Tarantino só está dividida em duas porque não coube em um único filme. Só ele, Tarantino consegue fazer algo tão moderno com tantas citações às antigas séries de kung fu. E só ele consegue mesclar violência elevada ao quadrado com o desvecho maternal de Kill Bill - e diálogos que só Tarantino sabe dirigir, claro. Merecida medalha de bronze pela coleção de alguns dos meus personagens preferidos do cinema: a Noiva, Budd, Elle Driver, Bill...
EUA/2004
Na minha lista de favoritos o segundo lugar vai para minha história de amor predileta. Clementine (Kate Winslet) e Joel (Jim Carrey) formam um dos casais mais imperfeitos que já vi nas telas. E, mesmo assim, um dos mais apaixonados porque, nem mesmo querendo, conseguem esquecer um ao outro. Ficção e realidade extrema combinam com atuações grandiosas neste filme que me mostrou definitivamente um Jim Carrey muito maior que as caretas de seus filmes de humor (foi duro deixar também Show de Trumman fora dessa lista!).
Na minha lista de favoritos o segundo lugar vai para minha história de amor predileta. Clementine (Kate Winslet) e Joel (Jim Carrey) formam um dos casais mais imperfeitos que já vi nas telas. E, mesmo assim, um dos mais apaixonados porque, nem mesmo querendo, conseguem esquecer um ao outro. Ficção e realidade extrema combinam com atuações grandiosas neste filme que me mostrou definitivamente um Jim Carrey muito maior que as caretas de seus filmes de humor (foi duro deixar também Show de Trumman fora dessa lista!).
#01 - GATTACA
EUA/1997
O meu número um não é um filme famoso nem tão pouco recheado de efeitos especiais ou grandes discussões filosóficas. Mas as mensagens contidas nele para mim são importantes. A primeira delas, a mais clara, é sobre o preconceito. Que aqui não se manifesta na raça ou na religião, mas no DNA das pessoas. Uma sacada bem legal de Andrey Niccol, o mesmo cara que escreveu o Show de Trumman. A outra é sobre como a determinação pode levar alguém muito - mas muito além - dos seus limites. Também nada de extremamente inédito, mas sou apaixonado como cada um desses elementos é mostrado por meio de diálogos bem costurados, atuações corretíssimas, fotografia bem empregada. Mesmo com os "apesares" contidos no meio do texto, este é o filme que definitivamente me veio a cabeça quando Ieda me perguntou pelo "O NÚMERO 1". Mas foi um bom pretexto pra fazer essa lista. Acho que ainda vou fazer mais algumas em breve.
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