12.1.08

Vida nova. Pois é, de novo...

Quando a gente pensa que as coisas estão mais ou menos encaminhadas e que agora é só cumprir o script, tocando a bola para o gol, tudo muda. Ainda bem. Segunda-feira começo meu quarto emprego em pouco mais de um ano aqui em Dublin (a Ieda já contabilizou 10!). E esse é pra valer. Nada de fritar hamburgueres, arrumar prateleiras ou apertar parafusos. Estou de volta ao jornalismo. Ou algo perto disso.

Graças aos excelentes serviços da Ieda como professora de português o empresário para quem ela dá aulas resolveu me contratar também. A vida por aqui é engraçada. Cada movimento desencadeia outros três ou quatro resultados. Como aquela vez em que fui mandado embora da loja de departamentos, recontratado e por fim fiquei com dois empregos.

A Ieda mandou o currículo dela para uma escola de idiomas como quem não quer nada. Conseguiu a princípio um aluno para dar aulas duas vezes por semana. O mesmo aluno, o empresário, resolveu contratá-la por fora da escola de idiomas para dar aulas para mais quatro pessoas do escritório. Agora ele está interessado em nossos serviços como jornalistas.

Mas por que um empresário irlandês estaria interessado em aulas de português e jornalistas brasileiros? O primeiro motivo está em Portugal onde ele tem negócios, digamos, grandes. A segunda razão está um pouco mais distante: Brasil. Ele está bastante interessado em investir na terra brazilis. E onde a gente entra nessa? Vamos produzir um livro sobre os negócios em Portugal e começar uma pesquisa sobre a possibilidade ou não desse investimento no Brasil.

Dá um frio na barriga porque agora nosso inglês vai ser colocado à prova pra valer. Não só por isso mas também porque dependendo do andamento das coisas a gente não descarta esticar ainda mais um pouco nossa estadia por aqui. Ou não. Pode ser também que a gente mantenha o plano original, dê uma volta pela Europa, torre toda nossa grana e volte em meados de junho ou julho para o Brasil. Vai saber.

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