A família aumentou!

Desde Sexta-feira a família aqui em casa aumentou com a chegada do Ollie, um Westie Terrier dos mais simpáticos. Já fazia algum tempo que a Ieda e eu discutíamos a possibilidade de adotar um cãozinho. Depois de pesar prós, contras, instabilidade e estabilidade resolvemos assumir a responsabilidade. Também já não aguentávamos ficar só namorando o cachorro dos outros ou fotos na internet.

Eu adoro cães. São amigos dos mais fiéis e acabam se tornando mesmo parte da família. Só quem teve sabe o grande barato que é perceber a forma como eles assimilam os nossos hábitos e tornam-se companheiros. Eu tive uma cadelinha que viveu até os doze anos. Quando ela chegou eu era uma criança de dez anos e quando ela partiu eu era um homem de 22 anos.

Aquele animalzinho atravessou mais de uma década e esteve presente em momentos felizes e tristes da casa, o que o tornou não só um espectador mas um membro ativo da família.

Enfim, até por admitir a importância que um cão tem em uma casa, a gente considerou muito antes de decidir adotar um. Com um cachorro vale a máxima de Saint-Exupéry (¨Você é eternamente responsável por aquele que cativa¨) porque ele vai confiar cegamente em você o resto da vida dele - desde quando é um filhotinho choroso até quando torna-se um ranzinza senhor(a) de idade.

E por falar em filhotinho choroso, entre os atributos do Ollie está uma garganta poderosa e uma insistência de aço! O cara já conseguiu deixar-nos acordados (e possivelmente alguns vizinhos) durante as duas primeiras noites aqui em casa. Apesar de sabermos que temos que deixar que ele crie confiança e aprenda a tornar-se menos dependende eu e a Ieda tivemos que revesar turnos para acalmar o figura. Senão ninguém dormia. Mas a cara de sono melhorava só de olhar essa criaturinha que chegou para alegrar mais a casa. É só ver as fotos para perceber que é impossível não se desmanchar.