A Rapariga que Roubava Livros

Eu vinha postando com uma certa regularidade nas últimas semanas; praticamente todos os dias. Daí que na última semana deixei um pouco o blog de lado. Hoje me dei conta que talvez tenha sido para reorganizar um pouco as idéias. Essa semana continuo com umas idéias já começadas e outras que estão pintando na minha cabeça.

Hoje resolvi comentar aqui um livro que já terminei há alguns dias. Eu estava protelando para escrever a respeito dele, mas é uma leitura que definitivamente vale a pena. Como comprei o livro aqui em Portugal vou chamá-lo pelo título português ao qual me acostumei - A Rapariga que Roubava Livros - e não brasileiro (em que a rapariga é apenas substituída por menina).

Esta obra é de uma leveza fantástica ao mesmo tempo que possui um drama muito profundo na relação entre as personagens. A história se passa durante a segunda guerra mundial na cidade alemã de Molching e a narrativa é conduzida por ninguém menos que a Morte.

A narrativa é ousada (o que mais poderia se esperar da Morte em pessoa?) e possui um ritmo fabuloso. Liesel, a rapariga que inspira o título do livro, também inspira o leitor por meio de seus olhos curiosos e temerosos que observam as pessoas da rua Himmel.

Juntas, elas tentam viver - ou sobreviver - suas vidas normalmente sem pensar quando (e se) enfim encontrarão a narradora da história.