20.2.08

O afastamento de Fidel Castro tem gerado muitos comentários acéfalos, de gente que pensa com o fígado e destila bilis pelo canto da boca. Qualquer visão minimalista sobre Cuba é equivocada. Tanto de quem defende Fidel e o atual modelo cubano quanto daqueles que o atacam com fúria de pit-bull. Mas no meio de várias asneiras (espere a Veja do próximo domingo e verá) também têm surgido comentários inteligentes, como o de Eliane Cantanhêde, na Folha de S. Paulo. Leia abaixo o artigo.

Brasil, entre Cuba e EUA

O Brasil terá certamente um papel importante, senão fundamental, na transição de Cuba pós-Fidel Castro. Não só por ser o principal país da América do Sul, mas por ter defendido, desde FHC e principalmente agora com Lula, a reintegração cubana ao continente e o fim das barreiras e embargos.

Ao contrário das democracias, Cuba não convive com pesquisas de opinião pública. Não sabe, nem se sabe fora dela, até onde os cubanos querem a abertura, como vislumbram o futuro, se desejam jogar tudo para o alto para ter o tênis de grife ou preferem manter tudo como está.

Fidel é o mito de gerações. Difundiu ideais de igualdade emocionantes que fizeram a cabeça de milhões mundo afora, enquanto determinou e conduziu uma prática política repressora das liberdades individuais que gerou oposição também em milhões mundo afora. Além de ter convivido com um embargo econômico cruel e inabalável durante décadas. Um embargo que derrubaria qualquer um, menos ele.

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